sexta-feira, 9 de março de 2012

Google

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Nada foi muito convencional na trajetória da Google. Larry Page e Sergey Brin, fundadores da Google, se conheceram em um curso de graduação da universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Ambos compartilhavam idéias sobre um dos grandes desafios da computação: a obtenção de dados relevantes em grandes quantidades de informações. Em outras palavras: a busca. Decidem, então, criar um produto a partir de um projeto de doutorado. Este projeto ancestral do Google, chamado de Backrub, surgiu devido à frustração dos seus criadores com os sites de busca da época e teve por objetivo construir um site de busca mais avançado, rápido e com maior qualidade de ligações.
Continuando seus trabalhos, o Backrub evoluiu, agregou mais links e se transformou em Google. O produto já existia, a idéia era boa, mas não havia verba suficiente. Foi nessa época que Larry e Sergey ouviram muitos “nãos” e conselhos para desistirem do projeto. Um presidente de um grande portal chegou a dizer que seus usuários não se interessavam por buscas. Vale salientar, que na época do surgimento da Google, a internet tinha pouquíssimos anos de vida. Encorajados por David Filo, fundador do portal Yahoo!, Page e Brin não desistiram de seus objetivos. A velocidade, a competência e a veia de inovação que os jovens imprimiram nesse projeto não poderiam ser desprezadas.
Estavam endividados devido aos gastos com a companhia e precisavam de um investidor. Tiveram que deixar de lado Larry Page e Sergey Brinsuas formações tecnológicas e ir atrás de um plano de negócios e de alguém que resolvesse bancar os custos iniciais de desenvolvimento da ferramenta. Em 1998 Andy Bechtolsheim, um dos fundadores da Sun Microsystems, decidiu dar o pontapé inicial e um cheque de US$ 100 mil. Cheque este, que Sergey e Larry tiveram problemas para descontar, uma vez que a Google Inc. ainda não existia oficialmente, preto no branco. Pois os dois correram atrás até da família e conseguiram juntar um total de US$ 1 milhão como investimento inicial para a empresa.
A combinação de simplicidade e clareza foi trabalhada desde a concepção do Google, mas ao mesmo tempo, possuí o mais complexo dos mecanismos de busca já inventados para a web.  Com o crescimento da empresa se formava uma cultura gerencial única e “relaxada”. A Google queria se distanciar das tradicionais corporações capitalistas conhecidas por hierarquias rígidas e por atropelarem padrões éticos na busca de lucro, com mandamentos como “Você pode ser sério sem usar terno” e “Você pode fazer dinheiro sem fazer o mal”. No início do século 21 o Google já era o maior portal de buscas da web ao atingir o surpreendente número de um bilhão de sites em seu índice.
Seguindo a tendência de personalização, pioneirismo e facilidades para seus usuários, combinado com o incentivo aos próprios funcionários para pesquisa de novos produtos, além de um apetite voraz para comprar empresas em todo o mundo, a Google já oferece mais de cem aplicativos e serviços on-line, dos mais complicados aos mais simples. Levante a mão quem nunca usou pelo menos um dos mais conhecidos: Google Search, Gmail, Google Maps, Picasa, Google Earth, Google Vídeo, Youtube, Orkut, Blogger, Google Desktop, Google News e uma enorme lista que segue.
O grande segredo da empresa está em responder, quase que em sua totalidade, aos anseios de novidades dos internautas, além de possuir uma conta bancária invejável para incorporar qualquer empresa que tenha inventado algo que possa dar certo na internet. Apesar da pouca idade, a Google superou e tem amedrontado a Microsoft – sua principal concorrente – em todos os produtos e serviços de internet que lançaram nos últimos dez anos. E continua assim: a Google lança um produto, meses ou anos depois a Microsoft lança um semelhante.
O aumento do poder da Google Inc. vem despertando a preocupação de críticos do mundo todo. Alguns não sabem o que ela fará de posse de tantas informações e mesmo com os hábitos de navegação, pesquisa, trabalho e lazer de boa parte da população mundial. Além do medo do poder financeiro da Google, existe o medo do poder da informação. Há quem diga que com tanto poder seria possível até mesmo mudar os fatos da história.
Especulações da compra da DoubleClick, empresa de publicidade online, apontam dados assustadores: a Google seria dona de dois terços de toda a publicidade que circula pela internet no mundo. Se aliarmos a isso o fato de que também é a empresa que controla a maior quantidade de informações sobre pessoas na rede, chegamos num coeficiente de risco: o fim da privacidade em detrimento da venda de tais informações. Até então tudo é apenas especulação. Sergey Brin afirma que a empresa vai pensar muito antes de entregar aquilo que o sistema de buscas “sabe”.
Decididos a criar um produto que facilitasse suas próprias vidas, Page e Brin, hoje com 34 anos e uma conta bancária de mais de US$ 11 bilhões cada, são donos de um império de força incalculável e com as maiores perspectivas de crescimento do mundo moderno.
Empresa: Google
Site: www.google.com
Contato: através do site
Ramo de atividade: softwares e serviços na internet
Funcionários: 17.000
Faturamento: US$ 16.59 bilhões

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